É a mosca na minha roupa,
É o rato roer a sopa.
É a pedra no meu retrato
É pendurar na parede um sapato.
É o sapo sem chulé
É o gato que não morreu
É garrafa sem café
É Julieta sem Romeu.
É usar máscaras de madeira
Mentir felicidade por toda a vida
Desde a bengala até a mamadeira
Sem sequer por o dedo na ferida.
4 de abr. de 2010
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4 Mississipi:
eu gostei de tudo por aqui! =)
Gabriela,
Trago-te lá do Canto Geral:
"Eu vou comprar um disco do Cazuza
Pra eu ler quando entrar a madrugada.
Quero aprender à custa dele
A lira que há nas pedras,
A alma que há nos bichos,
A procura pra cura da loucura
Que nasce na planta do pé
(Mas, aí já é outro poeta)."
(Pedro Ramúcio)
*
A cura está na loucura, teu poema é remédio pra alma, moça de Minas Gerais.
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
Parabéns :)
posso dizer.PERFEITO? Ja disse, tudo aqui é PERFEITO...
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