4 de fev. de 2010

O infinito vem e vai

E o olhar que sempre vira feliz
Entristecido estava no retrovisor
Olhava como quem diz
Meu peito está cheio de dor

Da boca, nada saía
O silêncio era total
A ausência só dizia
Meu peito está cheio de mal

E me senti na obrigação
De acalentar quem sempre me ninou
Impotente que era, fiz uma oração
E em meus olhos, a água apenas rolou

Meus olhos que eram rios
Agora só sabiam ser mar
Eram salgados de lágrimas
E o peito só queria chorar

Queria poder cuidar-te pai
Ser para ti o que és para mim
Meu herói que nunca se vai
Nunca mesmo, mas só até o fim

Post especial para o Akauã, chato mais chato de toodos. Ta aí seu post especial, dú :D
Luz 

3 Mississipi:

Akauã disse...

Se a minha mãe tivesse me dito pra tomas cuidado com a gravidez na adolescência, talvez não tivesse recebido esse post como especial.

Thais Alencar disse...

Fantástico.

Rebeca Rocha disse...

Oiiii.
Nossa, gostei muito do teu blog, parabéns!
Bom seria que existissem mais blogues assim por ai..
Não resisti, to seguindo!
Passa la no meu cantinho tbem, quando tiver um tempinho!

http://rebecarocha14.blogspot.com/