10 de fev. de 2011

"Morrer não dói"

Vi vidas tão, mas tão vividas que se punham de face diante da morte com a mesma serenidade de uma borboleta que vai voando pelos ares sem ousar cortá-los. Elas nem sabem que entre os humanos (essa raça ainda tão medíocre), já se tornaram símbolo de poesia, por viverem tão tranquilamente suas únicas 24 horas de vida. Como se elas tivessem essa consciência... E se a tivessem, o que mais poderiam fazer além de porem-se face a face com a morte na serenidade que só elas mesmas têm?

O que será, meu Deus, dessas vidas que vi, vividas, quando se romper o tênue fio de prata que as mantém deste lado, que é o único que pensam conhecer?

1 Mississipi:

Bruna Pedrosa disse...

O tênue fio de prata só rompe quando é puxado de maneira muito precipitada pelos dois lados, de modo que, nem a vida e nem a morte vencem.
O que será, meu Deus, o que será?