Ao irreverente e astuto
Poeta, boêmio, fingidor
E que foi, acima de tudo
Grande falador do amor
Ao dramaturgo, diplomata
Jornalista e compositor
Ao poetinha inconsequente
De vida multicolor
Amou a tantas mulheres
Abusou de tudo o que se existe
Mais fielmente amou e abusou
De bons copos de uísque
Ah, poetinha quem me dera
Ouvir tua voz a falar
Das coisas simples da vida
Deixando os problemas pra lá
Queria um dia ser digna de te escrever
Retratar teus exageros e tua paz
Ter um bom livro onde se poderia ler
Com muito carinho, Vinícius de Moraes
Luz
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