19 de dez. de 2009

Para um poeta com uma flor


Ao irreverente e astuto
Poeta, boêmio, fingidor  
E que foi, acima de tudo
Grande falador do amor

Ao dramaturgo, diplomata
Jornalista e compositor       
Ao poetinha inconsequente  
De vida multicolor

Amou a tantas mulheres    
Abusou de tudo o que se existe
Mais fielmente amou e abusou
De bons copos de uísque

Ah, poetinha quem me dera
Ouvir tua voz a falar
Das coisas simples da vida
Deixando os problemas pra lá

Queria um dia ser digna de te escrever
Retratar teus exageros e tua paz
Ter um bom livro onde se poderia ler
Com muito carinho, Vinícius de Moraes



Luz

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