21 de nov. de 2009

Eterna Cidade

Voltando àquela cidade
Num passado de antemão,
Encontro um vácuo de solidão
E vestígios da tal felicidade.
Hoje, apenas ruínas
Vestígios de guerras
E uma luz que insiste em brilhar
Nas infecundadas terras.
Perdida na própria eternidade
Tornara-se áspera,
Deixara de ser cidade.
E ponho-me a pensar em como seria
Se tivesse dado tudo certo
A cidade teria um coração,
E talvez ainda estivesse de portões abertos.
Todavia, isso não mais importa
Pretérito é passado
É tempo de laquear as portas.
Adeus maravilhosa cidade,
Deixo-te embora ainda existas,
Quando ansiar, te visitarei
Não importa em que idade.

Levo no bolso um cartão postal
Oh, minha metrópole
De minha vida já não és a capital.






Luz

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