Penso que a coisa mais bonita da vida e de nós, seres humanos, é a capacidade de mudar para algo melhor, transformar-nos no que quisermos.
É estranho pensar no quanto tudo muda. Parei para ler os arquivos mais antigos do blog e percebi que em pouco mais de um ano transformei-me em uma nova Gabriela, com outra Luz. Nova Gabriela com novos planos, fantasias e opiniões. Nova Gabriela com novos amores, novas dúvidas e pensamentos. Tudo novo. E o velho é apenas o velho, antigo e raramente útil, amarrotado no fundo do armário com aquele cheirinho básico de tralha guardada há tanto tempo que parece nem existir mais. Não existe mais, existe menos. E por existir menos, é poético. A beleza de se existir menos é ter a certeza que se está lá, mesmo que incertamente.
E hoje, os velhos problemas ainda estão lá, são questões sem solução. Problemas que antigamente eram tão grandes, que causaram tanto sofrimento e me fizeram chegar ao ponto de quase abrir mão de tudo são os mesmos. Os mesmos problemas sem solução ou resposta. Os mesmos problemas que hoje não me abalam. Não mais.
Não porque diminuíram ou perderam a gravidade, mas porque me fizeram crescer o bastante a ponto de ser capaz de por o dedo na cara de cada um deles e dizer ‘Basta, não me farás sofrer!’.
Quero que fique clara a obscuridade que é não ser o que fui. Quero, acima de tudo, conseguir representar essa mudança nos novos textos. Espero que as mudanças no visual do blog, assim como as no meu interior, tenham sido para melhor. Espero que tenham gostado do ‘Meu eu fora de mim’ que começou com o pink bem tosquinho, ficou negão e transformou-se em ‘O melhor e o pior de mim’.
Tentarei sempre expor o melhor de mim. No entanto, tal melhor assim será julgado pelo meu ponto de vista e talvez não represente o melhor para outras pessoas. Daí vem o pior de mim, por esperar que os outros pensem como eu e que julguem bom aquilo que gostei. Ainda tenho que aprender a olhar as coisas por outros ângulos.
E aos novos leitores dou as boas vindas e apertem os cintos. A viajem começará.
No mais, espero que seja satisfatória a mudança e que todo esse blá blá blá tenha servido ao menos para não ser considerado perda de tempo.
Luz
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