Acordei, 3 da manhã. Quarto escuro, mente obscura. Senti teu perfume e me espantei, pois embora não tivesses estado ali naquela noite, o aroma era real, mais real até do que meus pés gélidos que procuravam mesmo sem você, se manterem aquecidos, mais real do que minhas mãos que lhe bucavam incessantemente no escuro e que, apesar de tanto procurar, nada encontravam.
Eu que nada enxergava, nada ouvia, nada tateava, apenas tentava ao máximo inalar o viciante perfume que parecia trazer a mim o que eu há muito não sentia: você. Você que sem explicação nenhuma se foi. Se foi sem se preocupar ao menos em como eu ficaria de ali por diante. Você, que mesmo desintencionalmente deixou-me o mais precioso presente, a mais bela lembrança: o cheiro que eu reconheceria em qualquer lugar, sob quaisquer condições.
Respirei fundo, precisava inalar o máximo do perfume que entorpecia a dor que eu sentia naquele momento. E então pela primeira vez, consegui raciocinar. Não podia respirar tanto, porque quanto mais o fizesse, mais rapidamente o aroma se acabaria. Eu não podia permitir que o presente que me deste se revogasse assim, literalmente sob meu nariz. Por isso fui respirando com cuidado, cada vez mais lentamente e quando notei, não mais respirava e podia obeservar de cima meu corpo, que com seu aroma se misturava.
2 Mississipi:
que texto lindoo *-* e eu sei que voce colocou essa foto preta pra causar angustia ;s conseguiu viu? fiquei esperando por ela aparecer, mas... TUDO A VER COM O TEXTO, amei Gabi! saudades, te amo muito (L)
nossa ate arrepiei SJFKASDH
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