25 de mai. de 2009

Flor de Plástico

Era uma vez uma flor, ou quase isso. Muito bonita, encantava a quaisquer olhos que a olhassem. Tinha um brilho incomparável e se julgava melhor do que as outras pelo simples fato de ser auto-suficiente. Por mais feliz que demonstrasse ser, sabia que bem no fundo era solitária. Isso porque as outras flores não se sentiam bem quando próximas da sua majestosa arrogância.

Não tinha certezas, até a morte era incerta para ela. A eternidade que possuía não lhe interessava, pois levava uma vida superficial com sua falsa beleza, seu falso brilho, sua falsa felicidade. E então quase vivia sua quase vida, esperando pelo dia que ela se cansasse e simplesmente saísse pela porta dos fundos.

0 Mississipi: