3 de abr. de 2009

Se não muda, é porque não existe

Um dia a gente cresce e parece não caber mais em casa e então é hora de bater asas e voar, sair do ninho. E aí adeus regalias. Afinal, o mundo é mundo. É mais fácil dar valor àquilo que não temos mais.
Eu percebi que eu não vou ter o tão clichê casa, comida e roupa lavada pra sempre. E que quando eu estiver estressada ao final de um dia, não terei com quem brigar sem motivos apenas para tentar me acalmar. E que quando eu estiver com preguiça de arrumar meu quarto, ele vai continuar bagunçado até eu resolver organizar tudo. E que saudade dói e machuca muito, e que mesmo que eu queira ficar sozinha, ela vai importunar todos os meus pensamentos sempre. E que fora de casa tudo parece ser mais intenso. E que as pessoas quase nunca são elas mesmas e quando são nos machucam. E eu aprendi que eu não me conheço. Ninguém se conhece, ninguém sabe nada. Ninguém sabe tudo...

1 Mississipi:

Unknown disse...

Muito lindo Gabi!
Continue assim que você vai longe!
Parabéns amiga!