Sou as bonecas que eu brinquei, os tombos que caí, as broncas que levei, as coisas que prometi.
Sou um misto do que sempre tive, do que me faltou, sou as vezes que esperei e o telefone não tocou.
Sou a criança que ainda vive em mim, sou as brincadeiras, as bolinhas de sabão. Sou as histórias sem fim.
Sou parte infantil da minha maturidade, sou meus pais, meus irmãos, sou a minha educação.
Sou as cicatrizes que ainda insistem em existir, sou os amigos que fiz, os caminhos que percorri, as pessoas que já perdi.
Sou as ilusões que persistem em permanecer na minha ótica, sou as vezes que chorei, as pessoas que abracei.
Sou os livros que li, as músicas que ouvi, sou um pouco de cada texto que já escrevi.
Sou tudo o que já me aconteceu e o que me faz ter forças e coragem pra seguir em frente, é saber que ao nascer de cada dia, nasce também uma nova Gabriela, mas que a Gabriela que fui ontem ainda não morreu.
3 Mississipi:
'sou as vezes que esperei e o telefone não tocou.' me marcou, não sei porque.
'sou as ilusões que persistem em permanecer na minha ótica' e isso me lembrou uma aula do wagner (ai o wagner! *-*), que ele pediu pra descrever algum objeto que depois a sala ia tentar adivinhar; e eu disse algo sobre óptica, lembra? :D
AMEI seu texto, sempre amo, haha *-*
Que bunetenho!
adorei, muito bom! hsuahsuahsuahsua
prêmio de comentártio mais criativo!
Adoreei esse Gabi, quando eu li lembrei de um passado muito distante e me vi num futuro que ainda nem existe...
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