FELICIDADE DE ALUGUEL: É ELE, O PAPAI NOEL...

É natal! Época em que os problemas se esquecem de ser problemas, época em que a escassez de dinheiro parece inexistir, época em que todas as tristezas aderem ao tão falado Espírito Natalino e deixam de serem tristezas por algum tempo. Reuniremos toda a família para comemorar o Natal. Presentes sob a árvore, peru de natal e pisca-piscas por toda a parte. Mas falta uma coisa... Diante de todo esse capitalismo as pessoas se esquecem e maior parte das crianças desconhece o verdadeiro significado do Natal, não sabem o que estão comemorando. Hoje, por algum dinheirinho, qualquer um é Papai Noel. Mas todos gostam de ver a família reunida, dos primos e principalmente, dos tão esperados presentes de natal, pelos quais se portaram bem o ano todo. E finalmente o Papai Noel chega. É bom manter estas inocências nas crianças, pois quando se deixa de acreditar nisso, o mundo se torna mais real, mais feio. Queria ainda acreditar que o Papai Noel virá e resolverá os problemas, queria acreditar que é tudo só felicidade e que está tudo perfeito. Mas o nosso querido Noel é injusto. Dá às crianças ricas os melhores presentes, às famílias ricas as melhores ceias. E aos pobres, um peruzinho gordo criado no fundo do quintal e mágicas com o décimo terceiro, para que dê pra comprar presentes pra cada um dos dez filhos. É Papai Noel, a coisa ta feia. Aí depois vêm as histórias de que o fulaninho ganhou um presente mais bonito e que o Papai Noel foi injusto. Isso quando o Papai Noel não se esquece da pobre criança e todo o bom comportamento de um ano inteiro parece ter sido em vão. E em meio a tantos problemas e picuinhas, o verdadeiro significado é esquecido. E no final, só uma pessoa não ganha o presente: O ANIVERSARIANTE.